Pintura a óleo, Março 2008
O quarto de Van Gogh, interpretado pela mamã
"A mãe gosta de arrumação, até os astros distribui pelos seus negros ninhos.
Pediu a mais nova que lhe pintasse o quarto de Van Gogh.
Ela fisionomou umas estranhezas, enquanto contabilizava os seus parcos meses de namoro confuso, com a pintura.
Em jeito, a filha arredondou-lhe os receios, com um tamanho de sorriso com casco de navio, porão arejado e convés com vistas largas para todos os mundos sem chão e parede até ao tecto.
A mãe mobilou-a de antecipações, de estórias besuntadas com vírgulas de verdade, de detalhes sem silêncio, coisas preciosas de mãe para sempre.
O arrumado quarto de Van Gogh prometido, no quarto de filha sem arrumação, vive agora como um paradigma."
G.Ludovice
O quarto de Van Gogh, interpretado pela mamã
"A mãe gosta de arrumação, até os astros distribui pelos seus negros ninhos.
Pediu a mais nova que lhe pintasse o quarto de Van Gogh.
Ela fisionomou umas estranhezas, enquanto contabilizava os seus parcos meses de namoro confuso, com a pintura.
Em jeito, a filha arredondou-lhe os receios, com um tamanho de sorriso com casco de navio, porão arejado e convés com vistas largas para todos os mundos sem chão e parede até ao tecto.
A mãe mobilou-a de antecipações, de estórias besuntadas com vírgulas de verdade, de detalhes sem silêncio, coisas preciosas de mãe para sempre.
O arrumado quarto de Van Gogh prometido, no quarto de filha sem arrumação, vive agora como um paradigma."
G.Ludovice
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